A proposta do Zoneamento Ecológico Econômico não é algo que surgiu agora dentro do governo do Estado. Há alguns anos, o projeto vinha sendo analisado. “Quando eu cheguei, em 2013 (na Fepam), esse processo já estava andando”, afirma o consultor e ex-presidente da Fepam, Nilvo Silva. Ele acrescenta que ações como essa estão acontecendo em várias regiões do Brasil. De acordo com o consultor, a primeira experiência de Zoneamento Ecológico Econômico no Rio Grande do Sul ocorreu em 2001, realizada pela Fepam no Litoral Norte, sem a contratação de empresas terceirizadas. “Obviamente, é uma iniciativa importante, que tende a qualificar o licenciamento”, ressalta. Silva acrescenta que não se trata apenas de um levantamento técnico, mas sim uma enorme discussão com a sociedade, configurando uma medida de planejamento dos governos estadual e municipais. Porém, levando em conta apenas os critérios técnicos, o consultor adianta que é um trabalho complexo. É preciso mapear quais são as áreas importantes para a biodiversidade, os espaços que precisam ser mantidos naturais devido a suas vulnerabilidades (como terrenos alagados), além de mostrar potencialidades, onde se encontram recursos que podem ser explorados.
Fonte: Jornal do Comércio Empresas & Negócios | Pág. 6 Clipado em 23/05/2016 00:05:50
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